Dinheiro Versus Qualidade de Vida

Vivemos em tempos conturbados e de grande correria no mundo empresarial. A balança da “mais valia” está sendo alterada novamente e as grandes corporações estão cada vez mais gananciosas, enquanto os trabalhadores estão cada vez mais encurralados entre uma vida sem qualidade ou uma vida sem recursos financeiros suficientes.

Felizmente, esse não é o meu caso, e após um ano de uma jornada estressante, cheia de cobranças, mas com boa recompensa financeira, recebi uma proposta que me fez pensar bastante.

A proposta me traria um ganho financeiro menor, em uma redução que para uma boa parcela dos trabalhadores seria inaceitável, no entanto, um ambiente de trabalho menos estressante, mais desafiador e uma atividade diferenciada poderia tornar essa redução aceitável?

Portanto, a dúvida era clara: maior ganho financeiro ou maior qualidade de vida?

Devo deixar claro que a redução não me deixaria em uma situação financeira tão confortável quanto eu estava e os desafios de uma troca de função sempre nos faz desconfiar se realmente temos capacidade para atender as expectativas do empregador. Tudo isso são pontos que pesam na vida das pessoas, ainda mais quando o que está em jogo é manter o emprego atual, que já sabe o funcionamento ou apostar em uma função nova, onde a coisa pode ir por água abaixo e deixar a pessoa totalmente desempregada.

Esse foi o ponto que eu estava: deveria apostar ou deveria manter o que já tinha? Seria uma rodada de “tudo ou nada”, e se não fosse por ter uma família a sustentar a aposta não seria tão crítica.

No entanto, com todas as conversas que tive com um amigo que já trabalhava a mais de uma década na empresa, o apoio da esposa e dos filhos, mesmo cientes de que durante um tempo teríamso que passar por um contingenciamento de recursos forte, tomei a minha decisão e mudei de emprego.

Já estou trabalhando no Terra Networks Brasil a quase 3 meses, fechando meu contrato provisório e partindo para o definitivo, e tenho certeza que fiz a escolha certa. Estou trabalhando com uma equipe super profissional, com um conhecimento imenso do que fazem, que apoiam essa minha transição de uma maneira muito legal.

Estou muito feliz por ter escolhido a qualidade de vida…

Recuperado…

Carta aberta de desculpas por transtornos

Caros leitores,

Peço desculpas pelos transtornos que tivemos nos últimos meses, pois houve uma pequena catástrofe com nossos servidores e, devido ao grande fluxo de trabalho, tive que deixar o site UniversoLivre.Net.BR em segundo plano.

Finalmente consegui recuperar todo o conteúdo e disponibilizá-lo novamente para consulta.

Aproveitei para dar uma cara mais moderna e um novo conceito de cores (de forma intencional, levemente parecido com as cores que o Projeto Debian utiliza). Espero que gostem desse novo design.

Atenciosamente,

Luiz Eduardo Guaraldo

Trabalhando muito…

Essas últimas semanas estive bem ocupado. A Propus está trabalhando com uma reestruturação no “modus operandi” do departamento operacional e desenvolvimento. Assim surge o “Scrum” como modo de trabalho operacional, e não apenas para o desenvolvimento.

Claro que para isso funcionar, precisou-se algumas adaptações e ainda estamos nos adaptando a nova forma de trabalho. No entanto, a estruturação está se mostrando muito eficiente, permitindo que possamos trabalhar mais em menos tempo.

Continuarei tratando desse assunto com o passar do tempo e o costume com a estrutura do “Scrum”.


Enquanto isso, na semana passada fui mandado pela primeira vez em viagem official pela empresa, representando a mesma.

Fui a Farroupilha atender um cliente em uma instalação de um sistema LTSP muito particular. Sendo o servidor LTSP conectado diretamente ao modem de internet configurado em forma bridge (portanto, ligado diretamente à internet), foi necessário pensar uma forma de manter o controle da navegação, o que foi possível com uma mágica de firewall (identificando de qual usuário vinha o pacote) e um proxy autenticado.

Além disso, foi feita uma forma de autenticar via ssh nas estações de trabalho (sendo um LTSP5, foi até simples) e instalação de impressoras remotas.

O sistema ficou funcionando muito bem, porém levou 2 dias para colocá-lo em produção, sendo que grande parte do tempo foi tentando resolver uma dificuldade com a senha da conexão banda larga e outra parte baixando atualizações (coisas que poderiam ter sido solicitadas previamente e testadas de maneira mais efetiva, evitando esses contratempos).

Como dizia o velho filósofo: “Vivendo e aprendendo…”

Trabalhando pacas…

Estamos em fase de organização do PgDay 2008/2009 Porto Alegre. Ainda está bem latente, mas ha grandes possibilidades.

Também estou numa fase muito corrida em meu trabalho na Propus Informática, pois os projetos estão chegando em sua finaleira, e a apresentação de resultados é de suma importância.

Talvez esses sejam os motivos para não estar muito ativo em blogs, canais de IRC e outros meios de comunicação. Mas não entendam isso como uma reclamação, pois quando decidi concorrer a Líder do Grupo de usuários Debain-RS sabia que trabalho não faltaria.

2 meses sem escrever… Isso é que é estar ocupado.

Puxa vida… 2 meses sem escrever… Só tem uma explicação, eu estive muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito atucanado esse mês. Mesmo tirando 10 dias de férias eu não consegui postar nada.

Mas vou me redimir, tentando postar tudo que aconteceu nesses meses em uma seqüência de fatos rápidos. Histórias engraçadas estarei postando no meu blog pessoal: http://hugen.matilha.org.

Bom, vamos começar: após o Debian Day o Debian-RS começou a discutir sobre a necessidade de um Líder. Em pouco tempo apareceram dois candidatos (o André Machado e eu), assim foi constituído uma eleição, que ainda está em processo.

Nesse meio tempo, fui chamado para palestrar no Software Freedom Day 2008 de Novo Hamburgo (nossa, como é longe). Foi um dia muito legal, no qual fiz uma maratona de palestras (uma de VoIP, outra de Debian e a terceira de LTSP, essa última de uma hora e meia).

Esse evento me levou ao Software Freedom day 2008 de Porto Alegre, organizado pelo grupo de usuários OpenSolaris e com grande apoio da Sun Microsystems. Outro dia muito legal.

Depois disto, a coisa no Software Livre meio que se acalmou, mas não meus trabalhos. diariamente fazendo alguma mágica de Firewall ou de DHCP ou de DNS ou de Proxy. Resolvendo um problema de um cliente aqui ou migrando o sistema de outro cliente por lá…

Emfim, muita coisa, pouco tempo e muita diversão com Software Livre.

Nova semana, novos desafios

Os dias passam, a semana passou muito rápido e eu fiquei calado durante uns dias, mas cá estou…

Essa semana tenho feito trabalho de campo… Pois é, chega um ponto dos projetos que levo que acabo tendo que fazer trabalho de campo, indo ao cliente e fazendo uma instalação física e/ou lógica básica para que se tenha acesso através de um túnel VPN, constituído na mesma instalação básica do sistema.

Às vezes esse trabalho de campo torna-se um tanto chato, principalmente quando acabo percebendo muita perda de tempo aguardando que trabalhos de outros sejam executados.

Esse foi o caso desta semana. Diversos dias estive fora da Propus para executar trabalho de campo em um cliente, no qual estamos com parceria com uma fabrica de software, responsável por criar o sistema web que administrará o negócio deste cliente.

Ficava eu horas parado esperando que a parte do parceiro fosse executada e, muitas vezes, o que eu teria que fazer poderia ser feito remotamente. Enfim, perda de tempo… Mas no fim das contas, minha presença acabava sendo necessária pelo simples motivo de ter uma pessoa representando a empresa junto ao cliente.

Pode parecer besteira, mas o cliente se sente mais seguro quando um técnico da empresa responsável pela execução de um serviço está presente, mesmo que seja para explicar que sua parte está feita, mas ele está lá caso o parceiro precise de algo.

Informática é coisa de gente forte!!!

Ontem fui à sede de um cliente para colocar todos os equipamentos dentro de um rack. As pessoas tem o costume de achar que informatas passam o dia sentados na frente de um computador, tomando café e digitando coisas incompreensíveis, que só mesmo as máquinas para entenderem.

Não poderiam estar mais enganadas. Faz parte das funções de um SysOp colocar os equipamentos no lugar, e quando se fala de serviços de alta disponibilidade, se fala de equipamentos muito mais robustos que computadores domésticos e no-breaks pequenos e “pesadinhos”.

Nesse cliente, por exemplo, foram colocados num rack Dell (lindíssimo) um storage Dell que pesava cerca de 15 Kg, um servidor Dell de 1 U que pesa cerca de 10 Kg, uma Tape Libery Dell Power Voult com seus 20 Kg, um outro servidor Dell minitorre (o mais levinho), com seus 5 Kg e o equipamento principal: um No-Break de rack, onde via-se informado na caixa que tinha 50 Kg, mas antes, uma unidade de baterias extras que na caixa dizia ter 75 Kg.

Pois é… quatro homens fortes levantaram a unidade de baterias extras gemendo. A unidade principal do no-break foi carregada por meros três…

Resultado, um rack lindo, com vários equipamentos novinhos e lindos e uma baita dor nas minhas costas… 😀